A laserterapia na hipersensibilidade dentinária atua de duas formas:
1. Promovendo analgesia imediata, relatada pelo paciente logo após a aplicação;
2. Estimulando a formação de dentina reparativa a médio e longo prazo.
Antes de iniciarmos a laserterapia é recomendado verificar a causa da hipersensibilidade. Entre as mais comuns estão: raspagem radicular, sensibilidade após ajuste oclusal rotineiro, exposição dos túbulos dentinários e corte dos prolongamentos odontoblásticos após um preparo cavitário, retração gengival (por força excessiva na escovação, por bruxismo, alimentação ácida excessiva, etc), entre outros.
Protocolo para analgesia imediata: A aplicação deve ser feita com a ponta do laser sempre perpendicularmente ao dente ou à região apical. Utiliza-se preferencialmente o laser infra-vermelho com doses de 3 J quando opte-se por fazer uma única aplicação como tratamento, por exemplo nas hipersensibilidades pós-clareamento dental. De acordo com o paciente o clínico pode optar por uma das modalidades terapêuticas propostas abaixo:
1: A aplicação pode ser feita 2 pontos por dente: um ponto na cervical e outro na região apical do dente, dose de 3 J por ponto (indicado para molares);
2: Aplicar 2 pontos na cervical (um vestibular outro palatino/lingual) e um ponto na região apical, dose de 2 J por ponto (dentes robustos e com muitas restaurações);
3: Aplicar 1 ponto na cervical ou na região apical com dose de 2 J por ponto (indicado para dentes unirradiculares, em situações onde vários dentes são acometidos, ou no caso de dor após ativação ortodôntica).
Protocolo para produção de dentina reparativa (analgesia a médio prazo): A aplicação deve ser feita com a ponta do laser sempre perpendicularmente ao dente ou à região apical. Utiliza-se preferencialmente o laser vermelho com doses entre 1 e 2 J por ponto. De acordo com o paciente o clínico pode optar por uma das modalidades terapêuticas propostas abaixo:
A analgesia local imediata pode ser o parâmetro clínico que indica que a dosimetria para aquele paciente está correta. Por isso, caso o paciente não relate analgesia imediata após a primeira irradiação, você pode estar repetindo a aplicação. Mas lembre-se que a repetição excessiva pode inibir os processos de bioestimulação de dentina reparativa, apesar de causar analgesia imediata. Recomenda-se, portanto cautela. Repita duas vezes apenas, e explique ao paciente que o efeito virá a médio e longo prazo.
1: A aplicação pode ser feita 2 pontos por dente: um ponto na cervical e outro na região apical do dente, dose de 1 J por ponto (indicado para molares);
2: Aplicar 2 pontos na cervical (um vestibular outro palatino/lingual) e um ponto na região apical, dose de 1 J por ponto (dentes robustos e com muitas restaurações);
3: Aplicar 1 ponto na cervical ou na região apical com dose de 2 J por ponto (indicado para dentes unirradiculares, em situações onde vários dentes são acometidos, ou no caso de dor após ativação ortodôntica).
Repetir esse protocolo a cada 72 horas, durante duas semanas. Ou seja: duas vezes na semana, durante duas semanas.